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Well, if you’re here you probably already now that this is (or will be) my personal blog, and before anything else I’ll talk a little about the reasons that led me to create this blog - and maybe convince you of creating your own!

First of all, social networks as we know today are not the healthiest places in the internet. Instagram is a very individualistic network for self promotion; Twitter is a little bit more collective, and, ironically, collectively toxic; Facebook was abandoned by the youth in Brazil, even though it’s the most complete among these networks.

Second, the concept of “Digital Gardens” is something that sparked my curiosity (although I still have some skepticism about it) when a friend of mine presented it to me a few weeks ago. I recommend the full reading of the above article, but here’s my favorite paragraph:

“Gardens present information in a richly linked landscape that grows slowly over time. Everything is arranged and connected in ways that allow you to explore. Think about the way Wikipedia works when you’re hopping from Bolshevism to Celestial Mechanics to Dunbar’s Number. It’s hyperlinking at it’s best. You get to actively choose which curiosity trail to follow, rather than defaulting to the algorithmically-filtered ephemeral stream. The garden helps us move away from time-bound streams and into contextual knowledge spaces.”

So, the idea is that over the years I can plant seeds of knowledge here and there and watch them grow with the rest of the garden - and perhaps help create an ecosystem. A garden is constantly changing, but there is also a certain permanence. Some trees can be pruned, uprooted, replaced, but the garden is still the same (or is it?)

Finally, perhaps the main reason is that for years I’ve been flirting with the idea of ​​creating scientific content available to all, and I believe that it can go hand in hand with a digital garden, in such a way that this experience can also be seen as an expanding library. I intend to share a little of what I have studied and what I will study from now on, with the hope that it will be useful to others and with the certainty that it will be useful to me.


Olá, mundo, e seja bem-vindo

Bem, se você chegou até aqui você deve saber que este é (ou será) o meu blog pessoal, e antes de conversar sobre qualquer outra coisa eu quero falar um pouco dos porquês que me levaram a criar este blog - e quem sabe te convencer a criar um também. Just as a plant will have a hard time growing an unhealthy soil, it is very difficult to make healthy use of toxic networks. A blog is, above all, personal and free, and this allows an escape from the mold of social networks, an oasis on demand.

Em primeiro lugar, as redes sociais como conhecemos hoje não são lugares muito saudáveis. Instagram é uma rede de promoção pessoal extremamente individualista; o Twitter é muito mais coletivo, e, ironicamente, coletivamente tóxico; Facebook caiu em desuso, mesmo sendo a mais completa entre essas redes. Assim como uma planta terá dificuldades para crescer em um solo que não lhe é saudável, muito difícil é fazer um uso saudável de redes tóxicas. Um blog é, antes de tudo, pessoal e livre, e isso permite uma fuga dos moldes das redes sociais, um oásis sob demanda.

Em segundo lugar, o conceito de “Jardins Digitais” é algo que me deixou bem curioso (e um pouco cético) desde que um amigo me apresentou o tema há algumas semanas. Recomendo a leitura do link acima, mas traduzo aqui um dos parágrafos mais importantes:

“Jardins apresentam informações em uma paisagem ricamente vinculada que cresce lentamente ao longo do tempo. Tudo é organizado e conectado de maneiras que permitem que você explore. Pense na maneira como a Wikipédia funciona quando você está pulando de “Bolchevique” para “Mecânica Celeste” e para o “Número de Dunbar”. É o auge dos hyperlinks. Você pode escolher ativamente qual trilha de curiosidade seguir, em vez de usar o fluxo efêmero padrão filtrado por algoritmos. O jardim nos ajuda a nos afastar dos fluxos limitados pelo tempo e a entrar em espaços de conhecimento contextuais.”

Dessa forma, a ideia é que ao longo dos anos eu possa plantar sementes de conhecimento aqui e ali e vê-las crescerem com o resto do jardim - e quem sabe ajudar a criar um ecossistema. Um jardim está em constante mudança, mas também existe certa permanência. Algumas árvores podem ser podadas, arrancadas, substituídas, mas o jardim ainda é o mesmo (ou será que não?)

Por fim, talvez o principal motivo seja que há anos eu flerto com a ideia de criar conteúdo científico público e de qualidade, e acredito que ela pode andar de mãos dadas com um jardim digital, de tal forma que essa experiência possa ser vista também como uma biblioteca em expansão. Pretendo compartilhar um pouco do que já estudei e do que estudarei daqui pra frente, com a esperança de que seja útil aos outros e com a certeza de que será útil a mim.